Além da tecnologia: construindo uma cultura orientada por dados e acessível para todos

Além da tecnologia: construindo uma cultura orientada por dados e acessível para todos

Uma cultura orientada por dados é capaz de fazer com que todas as tomadas de decisões na empresa sejam mais assertivas e alinhadas com o propósito comercial e estratégico.

Em meio ao surgimento de tantas tecnologias e formas de negócios, surge um paradoxo interessante. Quanto mais sofisticadas se tornam suas soluções, mais importante é lembrar que a tecnologia, por si só, não é o objetivo final.

Ou seja, o verdadeiro propósito está em garantir que essas ferramentas sejam um suporte eficiente para a operação da empresa. Todo esse movimento de utilizar as ferramentas com suporte para fornecer dados e contribuir para as ações de vendas e marketing acontece através de uma cultura orientada por dados.

Na cultura orientada por dados as equipes buscam insights de dados em tempo real. Assim, ferramentas e tecnologias são utilizadas para coletar, organizar e interpretar dados com o objetivo de melhorar a performance, otimizar processos e alcançar melhores resultados.

Essa orientação costuma gerar bons resultados, como mostra dados da Tableau. Empresas com uma cultura orientadas por dados têm 23 vezes mais chances de atrair novos clientes, 6 vezes mais chances de reter clientes atuais e 19 vezes mais chances de serem lucrativas

Portanto, neste artigo do Blog da Gama vamos mostrar como uma cultura orientada por dados, com ferramentas acessíveis e práticas, pode ser utilizada para potencializar a operação de vendas e marketing.

Além da tecnologia: construindo uma cultura orientada por dados e acessível para todos

Cultura de dados para além das ferramentas

A adoção de uma cultura orientada por dados vai além da implementação de ferramentas e tecnologias. Para ser realmente eficaz, é necessário integrar os dados como parte do DNA da organização.

Uma cultura orientada por dados envolve transformar como as decisões são tomadas. Ou seja, passando de uma abordagem intuitiva ou baseada em experiências passadas para uma gestão fundamentada em dados concretos e insights analíticos.

Isso exige uma mudança de mentalidade dentro das equipes e liderança. Assim, todos se tornam responsáveis por buscar, interpretar e aplicar os dados de maneira estratégica.

Além disso, é importante criar processos e práticas que incentivem o uso contínuo de dados em todos os níveis, garantindo que a análise não seja apenas uma tarefa isolada de certos departamentos, mas sim uma prática diária e colaborativa.

Para construir essa cultura analítica, as organizações precisam:

  1. Democratizar o acesso aos dados: Garantir que informações relevantes estejam disponíveis para todos que delas necessitam, independentemente de sua posição hierárquica ou habilidades técnicas.
  2. Investir em capacitação: Desenvolver competências analíticas em todos os níveis da organização, não apenas entre especialistas em dados.
  3. Fomentar uma mentalidade de experimentação: Incentivar equipes a testar hipóteses, aprender com falhas e usar dados para validar ou refutar suposições.
  4. Estabelecer governança de dados: Definir políticas claras sobre coleta, armazenamento, acesso e uso de dados, garantindo qualidade e conformidade regulatória.

Os pilares para implementar uma cultura orientada por dados

Para implementar uma cultura orientada por dados, a organização precisa dar início a um processo de transformação interna. Isso envolve não apenas o uso de dados como insumo para decisões, mas a criação de um sistema que integre todos os departamentos.

Sendo assim, o sistema deve ser eficiente, permitindo a coleta e a análise de dados precisa e em tempo real. É essencial também que haja uma conexão entre as equipes, onde o uso dos dados seja visto como uma prática contínua e diária.

No entanto, para que a cultura se enraíze, vendas e marketing precisam de apoio constante e treinamento. Isso porque, mesmo com o uso constante das plataformas, há sempre novas abordagens que podem ser utilizadas.

Ademais, nos tópicos a seguir exploraremos mais sobre os três pilares que sustentam a implementação de uma cultura orientada por dados.

Validar o funcionamento do sistema integrado

Antes de pensar no uso constante dos dados nas tomadas de decisões, é essencial garantir que o sistema de dados esteja corretamente integrado e funcione de maneira eficiente.

Isso envolve, entre outras coisas, testes contínuos e a correção de falhas. Assim é possível assegurar que os dados transitem com naturalidade entre as equipes de vendas e marketing, tanto pelo diálogo quanto pelas plataformas. 

Desse modo ambas as áreas  conseguem utilizar informações precisas e em tempo real.

Treinar os times para uso cotidiano dos dashboards

Para que a cultura orientada por dados funcione na prática, é preciso que os dados sejam visualizados de maneira assertiva. Portanto, para que haja essa visualização, é necessário que as equipes estejam preparadas para interpretar e aplicar as informações apresentadas nos dashboards.

Essa preparação acontece na medida em que a empresa passa a investir em treinamentos contínuos, por exemplos. Seja com cursos ou através de mentorias internas, ajuda a maximizar o aproveitamento dos dados, tornando-os parte do processo de tomada de decisão diário.

Consolidar boas práticas de uso

Na medida em que foi garantido que os dados estão acessíveis para toda a equipe e que os profissionais sabem interpretá-los da melhor forma, surge a necessidade de consolidar as boas práticas de uso dos dados.

Essas boas prática dizem respeito a padronização, controle, qualidade e ética desde a coleta até o armazenamento e interpretação dos dados.

Por exemplo, ao coletar dados de um lead, é preciso garantir que tenham todas as informações necessárias para vendas e marketing e que elas serão utilizadas somente para os fins que o contato permitiu, seguindo os padrões estabelecidos pela LGPD.

Assim, definir regras claras sobre o uso de dados e incentivar a disciplina na sua análise ajuda a construir uma cultura sólida e eficaz.

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Cultura orientada por dados na prática: como fazer?

A partir dos três pilares essenciais para a construção da cultura orientada por dados, é preciso partir para a implementação dessa mentalidade na rotina da empresa.

Sendo assim, é necessário começar com uma avaliação do estado atual dos dados na organização, identificando lacunas e desafios no processo. Outro aspecto que deve ser observado desde o inicio é a definição de métricas claras, que vão medir o uso de dados, garantindo que a análise não seja apenas quantitativa, mas também qualitativa.

Além disso, promover uma diversidade de perspectivas entre as equipes de vendas e marketing. Perspectivas variadas sobre uma mesma situação ajuda a criar soluções mais inclusivas e eficazes. 

Veja mais a seguir sobre como fazer essa implementação na prática:

Avalie o estado atual

É fundamental avaliar o estado atual da cultura de dados e a acessibilidade das soluções oferecidas pela organização. Isso envolve identificar lacunas existentes, como a falta de ferramentas adequadas, dados de difícil acesso ou dificuldades para os usuários compreenderem e utilizarem as informações.

Um diagnóstico preciso ajuda a mapear os pontos fracos e fornece as bases para o aprimoramento contínuo, permitindo que a organização identifique áreas prioritárias de intervenção e se prepare para as transformações necessárias.

Defina métricas claras

Para implementar uma cultura orientada por dados, é crucial estabelecer KPIs (Indicadores-chave de desempenho) que meçam tanto o uso efetivo de dados quanto sua acessibilidade para diferentes perfis de usuários.

Estes indicadores não devem apenas focar no volume de dados processados, mas também em como os usuários conseguem acessá-los e utilizá-los para tomar decisões mais informadas. As métricas devem ser claras, objetivas e mensuráveis para garantir que os resultados sejam facilmente monitorados e avaliados.

Capacite equipes

Como já mencionamos em outros tópicos deste artigo, investir no treinamento contínuo das equipes sobre análise de dados e design inclusivo é essencial para o sucesso da transformação digital.

Isso não se limita a capacitar os times técnicos, mas também envolve outros departamentos, como vendas, marketing e atendimento ao cliente, para que todos saibam interpretar e aplicar os dados corretamente.

Promova a diversidade

Equipes diversas tendem a criar soluções mais inclusivas, pois consideram diferentes perspectivas e necessidades. A diversidade não é apenas uma questão de gênero ou etnia, mas também envolve a diversidade de habilidades, experiências e visões de mundo. 

Quando as equipes de dados incluem uma gama variada de profissionais, elas são mais capazes de identificar as necessidades de diferentes grupos de usuários e criar soluções que atendam a essas demandas de forma eficaz e justa.

Integre a acessibilidade ao desenvolvimento

Para garantir que as soluções sejam acessíveis a todos os usuários, é preciso Integrar a acessibilidade ao ciclo de desenvolvimento de produtos e serviços desde o início. Isso envolve não apenas a inclusão de requisitos de acessibilidade na fase de design, mas também em todas as etapas do desenvolvimento. 

Ao incorporar a acessibilidade desde o começo, a empresa pode evitar ajustes caros e demorados mais tarde e garantir que os produtos finais sejam úteis para um público mais amplo.

Utilize dados para aprimorar a acessibilidade

A coleta e análise de dados sobre como diferentes usuários interagem com as soluções oferecidas é uma prática fundamental para aprimorar a acessibilidade. Esses dados podem ser usados para identificar barreiras que os usuários enfrentam, ajustar a interface e melhorar a experiência geral. 

A análise de dados também pode ajudar a entender como as necessidades de diferentes grupos de usuários evoluem, permitindo ajustes constantes nas soluções para garantir que elas permaneçam acessíveis e eficazes ao longo do tempo.

Além da tecnologia: construindo uma cultura orientada por dados e acessível para todos

Tecnologia como meio, não como fim

A verdadeira vantagem competitiva das empresas de tecnologia no futuro não virá apenas de algoritmos sofisticados ou infraestruturas robustas, mas da capacidade de criar uma cultura onde dados são acessíveis a todos e utilizados para gerar valor em todos os níveis da organização.

Ao equilibrar o avanço tecnológico com a acessibilidade universal e a cultura orientada por dados, as empresas não apenas melhoram seus resultados de negócio, mas também contribuem para uma sociedade digital mais inclusiva e equitativa.

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